quinta-feira, 11 de outubro de 2007

04:13 am

Eu canto pra você, meu bem,
toda a malícia que guardo no peito,
com todos os gestos do calor do meu afeto.

Eu canto pra você todas as passagens,
as descobertas do meu desejo
e toda sua [falsa]idade.

É pra você que eu grito toda a minha vaidade,
minha não-modernidade
de romântica incurável.

Sou eu quem sussurra em teu ouvido,
te digo o que há de mais bonito
e alimento a tua falsa modéstia.

Eu canto o teu encanto,
te mostro todo o meu pranto
e, ainda assim, te faço jorrar de tão feliz.

Te falo as minhas vontades,
assim, sem nenhuma ingenuidade,
que me deixam por um triz.

Eu canto pra você todos os sorrisos contados,
todos os medos guardados,
toda a insegurança e amor.
Ah, l'amour.


E mais uma vez eu te digo,
se um dia ainda cruzares comigo,
larga tudo e vem embora,
eu te carrego nos braços,
faço da tua a minha hora.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

poderia ser doce,

But the thoughts we try to deny
Take a toll upon our lives
We struggle on in depths of pride
Tangled up in single minds

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